quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pescadores e posto de combustíveis colaboram com a reciclagem de óleo

Cada barco de pesca consome 4 litros de óleo lubrificante
a cada 100 horas. Para encher os tambores acima (600 l),
precisam fazer 60 mil viagens para o Araçá,
entre idas e voltas
(Kunimund Krönke Junior)
Pescadores levam o óleo lubrificante usado para um posto de combustíveis no Centro de Porto Belo. O estabelecimento já recolhe a substância de calhas próximas às bombas e da área de troca dos lubrificantes automotivos por determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O lubrificante chega em galões, garrafas, entre outros recipientes. "A gente leva do jeito que der”, diz Cléber dos Santos, presidente da Associação dos Pescadores do Trapiche. Depois o óleo é colocado em dois tambores, onde fica até que não haja mais espaço.


Então, um caminhão-tanque é chamado para levar o óleo. A empresa toma todas as medidas de segurança e retira o lubrificante com uma bomba de sucção. Depois de feito um relatório, o óleo segue para um depósito em Tijucas, onde permanece até seguir para Alvorada (RS), município vizinho a Porto Alegre, e ser novamente refinado (confira
aqui as etapas do processo). Segundo a empresa que faz o rerrefino, só no depósito de Tijucas foram recolhidos, em média, 1,5 mil litros por mês, em 2009.

De acordo com a resolução nº 362/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), todo posto é responsável pelo destino do óleo automotivo, mas não consta nada que os obrigue a receber lubrificantes ou combustível usado de outras fontes. Em todo o Brasil, 19 empresas estão autorizadas pela ANP para fazer o rerrefino de óleo.



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